Joe Rogan esclarece o porque questionou decisão de Mário Yamasaki

Como todos já sabem, no último evento do UFC, o UFC RIO II, o árbitro brasileiro Mário Yamasaki desqualificou Erick Silva por desferir golpes ilegais na nuca do seu adversário Carlos Prater, e foi muito questionado por todos, já que a maioria acha que o árbitro errou na decisão.

Joe Rogan, que entrevista os lutadores ainda no octógano após o combate, colocou o árbitro em uma “gelada” ao perguntar da sua decisão, e mostrar o replay no telão dizendo que todos golpes foram legais. Com isso, o árbitro brasileiro foi muito vaiado pela torcida brasileira.

Após isso, Joe Rogan explicou o motivo de perguntar e mostrar o replay a Mário Yamasaki. Confira logo abaixo sua justificativa:

“Ele é um grande cara e sempre fico feliz por vê-lo. No entanto, quando entro no octógono, eu represento as pessoas que estão assistindo em casa que devem ter questões óbvias e quando algo é polêmico sou forçado a confrontar isso honestamente porque é o que gostaria de ouvir de uma pessoa em minha posição se eu fosse um fã assistindo a isso de casa.

Acho o Mario Yamasaki um dos melhores do mundo em arbitrar MMA. Não há dúvida sobre isso. Ele tem profunda percepção do esporte, tem sido praticante de artes marciais durante toda a vida e é um cara muito inteligente. Eu agi daquela maneira porque eu vi um incrível talento ter uma vitória por nocaute negada por uma decisão questionável. Quando entrei no octógono e me disseram que o resultado oficial seria a desqualificação devido aos socos ilegais aplicados atrás da cabeça, todos que estavam próximos e que ouviram a notícia abriram a boca em choque. Todo mundo disse: O quê?

As pessoas não conseguiam acreditar naquilo. Tive que ler novamente para eles porque achei que se tratasse de um engano, e quando expliquei ao Goldie [Mike Goldberg, parceiro de Joe nas transmissões do UFC] ele não acreditou também. Eu tive que perguntar ao Mario sobre aquilo. Não sabia como ele iria responder mas tive que perguntar. Erick Silva é um lutador muito promissor e me senti na responsabilidade de dirigir um comentário àquela questão. Não pretendi desrespeitar”.

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